"é a coisa mais alegre quando se faz", e é também como canta Vinícius de Moraes: "Porque a vida só se dá pra quem se deu, Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu. Ah, quem nunca curtiu uma paixão, nunca vai ter nada, não"
Ah, assim já gosto mais de lê-la, Cristina! Quanto à música... Veneza é sempre linda, mas concordo que é ainda mais bonita "au temps des amours vivants". Beijinho
Pois eu, Cristina, já fui a Veneza… em trabalho, imagine. Será possível ir-se a Veneza em trabalho? Felizmente, lá arranjei uns fins de tarde para a ver, e ainda vi qualquer coisa. Mas não a achei particularmente alegre, porque as águas tinham subido e alagado S. Marcos e, da laguna, ao lusco-fusco, quase parecia que a cidade se estava a afundar. Foi, se calhar, do meu olhar abatido por pendências laborais. :-)
Querida Cristina, há uma coisa que TEM que fazer obrigatoriamente, se for a Veneza: guardar-se para entrar na Catedral de S. Marcos só à hora em que o sol (ao fim da tarde) entra oblíquo e bate em cheio nos mosaicos de ouro, enchendo todo o espaço de uma luz dourada que nunca mais esquecerá. Garanto-lhe que é uma sensação única. E depois disso, sentar-se numa das esplanadas da praça de S. Marcos a tomar uma bebida e a ouvir as orquestras. Veneza não é alegre, de facto. Nem limpa, nem cheira bem. Mas tem um mistério e um charme incomparáveis, e só por isso já valeria a pena lá ir. Além de que é imbatível como cenário romântico, apesar de toda a Itália o ser, no fundo. Beijinho :) (desculpe a verborreia mas entusiasmo-me sempre quando me ponho a falar de Itália...)
Ana, também gosto muito da Itália que conheço, com primazia para Florença. Vendo-a falar nas esplanadas de S. Marcos, lembrei-me de um filme que vi na televisão (com Catherine Hepburn? ): desde essa altura fiquei com vontade de lá ir, mas ainda não se proporcionou :) Beijinho
O curtir viniciusiano vem mesmo a calhar, como paralelo da fera esfolada que a Cristina abordou... A Paixão é aquilo de que sabe bem dizer mal, depois de mal acabada, especialmente por quem a viveu bem. Beijo
eu também já estive em Veneza e não vos sei dizer se gostei de verdade ou se gostei porque já tinha uma ideia preconcebida e não tinha outra hipótese se não gostar, pois estava disposta a isso. Sei que me diverti e tirei o mito da minha cabeça.
14 comentários:
pelo menos não tem o que recordar.
"vale mais acordar com pena do que acordar sem sensação nenhuma" dizia Caeiro.~
beijinho, Cristina
Ah, assim já gosto mais de lê-la, Cristina!
Quanto à música... Veneza é sempre linda, mas concordo que é ainda mais bonita "au temps des amours vivants".
Beijinho
É; "Não há mal pior do que a descrença".
Beijinho, Júlia
Ana, era só a teorização sobre duas músicas de que gosto...
E eu que não conheço Veneza, mas não tenho dúvida nenhuma que assim seja :)
Beijinho
Assino por baixo do que a Júlia e a Ana disseram.
beijinho
Desculpe, mas esqueci-me de acrescentar, que as imagens são de uma beleza etérea, tal como o Amor
Pois eu, Cristina, já fui a Veneza… em trabalho, imagine. Será possível ir-se a Veneza em trabalho? Felizmente, lá arranjei uns fins de tarde para a ver, e ainda vi qualquer coisa. Mas não a achei particularmente alegre, porque as águas tinham subido e alagado S. Marcos e, da laguna, ao lusco-fusco, quase parecia que a cidade se estava a afundar. Foi, se calhar, do meu olhar abatido por pendências laborais. :-)
Dizem-me, Luísa, que Veneza atinge o auge da beleza em Setembro. Acho que se um dia pensar lá ir :)
Querida Cristina, há uma coisa que TEM que fazer obrigatoriamente, se for a Veneza: guardar-se para entrar na Catedral de S. Marcos só à hora em que o sol (ao fim da tarde) entra oblíquo e bate em cheio nos mosaicos de ouro, enchendo todo o espaço de uma luz dourada que nunca mais esquecerá. Garanto-lhe que é uma sensação única. E depois disso, sentar-se numa das esplanadas da praça de S. Marcos a tomar uma bebida e a ouvir as orquestras.
Veneza não é alegre, de facto. Nem limpa, nem cheira bem. Mas tem um mistério e um charme incomparáveis, e só por isso já valeria a pena lá ir. Além de que é imbatível como cenário romântico, apesar de toda a Itália o ser, no fundo.
Beijinho
:)
(desculpe a verborreia mas entusiasmo-me sempre quando me ponho a falar de Itália...)
Ana, também gosto muito da Itália que conheço, com primazia para Florença.
Vendo-a falar nas esplanadas de S. Marcos, lembrei-me de um filme que vi na televisão (com Catherine Hepburn? ): desde essa altura fiquei com vontade de lá ir, mas ainda não se proporcionou :)
Beijinho
O curtir viniciusiano vem mesmo a calhar, como paralelo da fera esfolada que a Cristina abordou...
A Paixão é aquilo de que sabe bem dizer mal, depois de mal acabada, especialmente por quem a viveu bem.
Beijo
Um subterfúgio? Uma defesa?
Beijo, Paulo
eu também já estive em Veneza e não vos sei dizer se gostei de verdade ou se gostei porque já tinha uma ideia preconcebida e não tinha outra hipótese se não gostar, pois estava disposta a isso. Sei que me diverti e tirei o mito da minha cabeça.
Júlia, dela tenho a ideia glamourosa dada pela Katherine; a ver se um dia tenho a oportunidade de a confirmar ou não :)
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