sexta-feira, 13 de junho de 2008

Um cão que ria,

o de Vasco Santana.
Hoje de manhã acordei com a voz do actor na rádio, à conversa com Igrejas Caeiro.
Assinalando os cinquenta anos da sua morte; e dizia ele ter um cão " muito engraçado" porque ria.
E lembrei-me de todas as vezes em que me fez rir.
Este dia treze de Junho, e a noitada de Santo António, está muito ligado à imagem que dele nos ficou: o manjerico para a Dona Rosa, o tostãozinho para o Santo.
Junho na Lisboa de então era folia. E ele ajudou muito a perpetuá-la.

6 comentários:

Nuno Castelo-Branco disse...

Sabe o que ainda hoje me parece inacreditável? É o facto de que quando me falam do cinema português, lembrar-me apenas do Santana e dos seus filmes. Devo ser mesmo estúpido.

cristina ribeiro disse...

É uma das grandes referências que temos. Foi a época de ouro do cinema português.

O Réprobo disse...

Era o preferido da Minha Mãe. Eu, vendo-lhe a grandeza, ainda, como o meu Avô, ponho mais alto o António Silva, por ter encarnado um tipo do português mediano muito nosso conhecido, um tanto aldrabão, vivendo das aparências, mas de fundo bondoso.

Pena que não nos tenhamos conhecido quando andou por cá...
Beijo

Luísa A. disse...

Partilho dos sentimentos do Nuno e do Paulo, Cristina. O cinema português é, para mim, Vasco Santana, António Silva e aquele humor sadio, feito de deliciosos trocadilhos e segundos sentidos. :-)

Cristina Ribeiro disse...

Quanto a mim Paulo, complementavam-se, o que, soube agora, poderemos mais uma vez confirmar amanhã, com o extraordinário «Pátio das Cantigas».
Beijo

Cristina Ribeiro disse...

Que nos fazem rir de cada vez que os vemos, Luísa, sem nunca os acharmos requentados...