Evoca este grito a importância que teve Almeida na defesa de toda a região da Beira Alta, primeiro aquando das várias incursões castelhanas, até que passou a integrar definitivamente o território português, só no século XIII, com a celebração do Tratado de Alcanizes, depois, já no século XVII, no pós Restauração de 1 de Dezembro de 1640, e, mais tarde, no século XIX, na expulsão dos franceses napoleónicos.
Leio em «Aldeias Históricas» ser esta "uma terra pacata, de ruas tranquilas, que, a partir de Março se enchem do chilreado alegre das andorinhas. As horas aqui passam devagar».
Foi esta calma no passar do tempo que encontrei, das vezes que lá fui, mas como essas idas aconteceram sempre no Outono e Inverno, não me foi dado ouvir aquele chilrear.
Foi natural, pois, ter encontrado o casario branco envolto num nevoeiro, próprio dessas alturas...
domingo, 22 de junho de 2008
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8 comentários:
Não foi Almeida que nos deu uma espécie de Joana D´Arc na pessoa da Mulher do Alcaide que encabeçou uma defesa da Praça?
Beijo
Já não temos baluartes
Penso, Paulo, que se estará a referir a Deuladeu Martins, mulher do alcaide de Monção, mas não sei se haverá outra...
Beijo
Querida Cristina, essa expressão "Alma até Almeida" foi sempre uma espécie de divisa na minha família. Ouvi-a muitas vezes como encorajamento, quando as coisas não estavam bem por qualquer razão. Hoje foi um desses dias difíceis, por isso nem imagina como gostei de lê-la aqui! Curioso como se vai formando entre nós um grupinho com afinidades e entendimentos subtis, mesmo quando não propositados...
Um beijinho e obrigada!
Engraçado, Ana; essa foi sempre também uma expressão muito usada cá em casa, como que a dizer "calma, que tudo se há-de arranjar"...
Beijinho, Ana
Aquela chaminé lembra quase as de uma fábrica, caseira.
Será?
É fora de vulgar e não há necessidade de uma tão alta para uma boa lareira doméstica.
Lá por casa também se usava muito essa expressão, principalmente pela minha Avó.
Beijinho
Olá,Minucha.
Também a achei curiosa...Gosto muito de Almeida: passear naquelas ruas, mesmo no Inverno, e por entre o nevoeiro é muito revigorante.
Como diz a Ana: afinidades...
Beijinho
Querida Cristina, não conheço, mas fico com muito interesse em conhecer. Continuo fascinada com as suas misteriosas perspectivas inclinadas. :-)
P.S.: Faço minhas as palavras da Ana.
Luísa, quando lá for-e vai ficar apaixonada pela terra: tenho saudades de lá ir!- vai ver que as perspectivas que aí estão são mérito exclusivo da retratada: está tudo lá...
Essa sensação também já a tenho tido quando vou visitar os blogues amigos e oiço a música, a palavra ou a fotografia perfeita para aquele momento...
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