sábado, 12 de julho de 2008

Uma frase desesperançada,

de Camilo Castelo Branco, lida no Obliviário- « Que me importa o futuro? Dos homens nada espero. Além dos homens está o dormir dos séculos»- faz~me tirar da estante«Memórias Póstumas de Brás Cubas», para reler um trecho em que a Natureza ou Pandora, "mãe e inimiga", pois que no simples facto de se viver já ela declara inimizade, faz o protagonista "ver os séculos a passarem, velozes e turbulentos(...), cada um com a sua porção de sombra e de luz, de apatia e de combate, de verdade e de erro".

2 comentários:

O Réprobo disse...

Querida Cristina, é, de facto, a palavra de um desesperado, mas a tender para desesperante. Só que a espera que não se deve ter prefiro-a canalizada para o presente que já reconheço estragado. O Futuro é uma folha em branco e não quero imaginar que seja impossível arrepiar caminho.
Beijo

Cristina Ribeiro disse...

Daí o verde, porque, realmente do presente...
Beijo, Paulo