Pedi ao Farol da Guia
Pra que a nau não naufragasse
Na noite que for o dia
Que fosse luz e a guiasse
E pedi mais:
Que baloiçasse no ar
Os sinais
Do tufão que vai chegar
Pra que ao abrigo do cais
A nau achasse lugar
E o primeiro farol
De aviso à navegação
Do mundo onde nasce o Sol
Não me disse sim nem não
Mas a âncora ancorada
Como fanal de bonança
Entre os muros da esplanada
Disse, sem me dizer nada
- Tem esperança!
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3 comentários:
Prouvera a Deus que as braçadas da corrente da âncora que nos coube em sorte não fossem demasiado curtas.
Poema expressivo, do Mestre Minhoto.
Beijo, Mareante Cristina
Um farol...
Beijo, Paulo
O Couto Viana não está muito bem. Parece que foi operado a uma perna. Sempre foi muito simpático, um senhor.
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