sábado, 24 de maio de 2008

Usurpando,

descaradamente, um título a João Marchante, do blogue «Eternas Saudades do Futuro»,escolhi , hoje na Livraria, como "Livro para hoje" este de Agustina, uma escritora que aprecio, integrando-a na mesma Escola de Camilo- o escritor eleito entre todos- que é afinal a de Tomaz de Figueiredo e de António Manuel Couto Viana...
Pelo que leio na contracapa e badana, até na temática há essa proximidade: "Maria Adelaide é uma mulher munida de uma alegria negra que é a de escapar ao amor da lei e às cumplicidades que a rodeiam"...

4 comentários:

Anónimo disse...

Hoje comprei 3 exemplares (sim, 3!) - um dos quais para oferecer à Fugidia - de um livro fascinante que foi agora (finalmente!) traduzido para português: "Diário", de Etty Hillesum (Assírio & Alvim).
Aconselho vivamente.
A "versão completa" é composta pelo diário e por cartas, que cobrem o período seguinte da vida de Etty. As cartas (que na minha opinião são ainda melhores que o Diário) ainda não estão publicadas em português, mas eu espero que a A&A não me desiluda e muito em breve saiam as cartas também.

Cristina Ribeiro disse...

Agradeço o conselho, Rosarinho. Vou já tratar de saber quem é Etty Hillsum, que não conheço, e se calhar deveria conhecer :)

O Réprobo disse...

Bem, anda a roubar o «Estado...», heim?
Eu gosto muito da forma de Agustina, só lamento que em muitos livros o universo seja pequeno demais para ela, sem grandeza das personagens, ou tensão trágica à altura.
Quando fala de Figuras doutra envergadura, Santo António, por exemplo -, é logo outra loiça.
Beijo, Querida Cristina

cristina ribeiro disse...

Mas nela, independentemente das personagens, gosto da maneira como trabalha as palavras. É nisso que encontro semelhanças.

Roubar o m«Estado Sentido»? O ponto de partida é o mesmo, nada mais normal que o de chegada também o seja :)
Beijo