"É tam certo eu amarte Como branco o lenço ser Só deixarei de te amar Quando o lenço a cor perder"
17 comentários:
Anónimo
disse...
A Cristina sabe que eu sou um bocado lento quando de poesia se trata, nunca escondi... Se prometer que não se ri, já que de tratante insensível não me livrarei de ser, no mínimo, pensado, digo-lhe que interpretação dei após a leitura das primeiras 2 linhas.
Ora, ora, Mike, isto é do mais básico que há: as bordadeiras escreviam exactamente o que sentiam, com erros ortográficos e tudo, sem elaborarem nada que fosse: sentimento puro, e isso sei que o Mike não é lento a abarcar, por mais que teime em dizê-lo :)
Está a ver? Já consigo vislumbrar um sorriso que não tarda vira uma risada impiedosa. Mesmo assim vou arriscar. Quando cheguei ao lenço branco, admirei-me por ter pensado que as bordadeiras, quando cansadas de amores não correspondidos, também mostravam um lenço branco, ao estilo "põe-te a andar daqui", como no futebol. Bolas, já consigo ouvir as gargalhadas que chegam do Minho...
Quase as famosas "chicotadas psicológicas", Mike? Rio-me é das expressões futebolescas, isso sim :) :) Mas que é uma associação bem apanhada, é- só que os lenços brancos dos namorados bem depressa ficavam cheios de cor, com tantos bordados ditados pelo bem querer das moçoilas :)
Querida Cristina, é quase uma versão popular da peça da roipa da Amada que os cavaleiros andantes traziam junto a si. Aqui o pano é deles, mas com os bordados das moças torna-se também elo de uma certa simbiose. Beijo
Adoro estes lenços do Minho, tão ingénuos e tão bonitos! E a quadra, que delícia... uma contradição pegada: se o lenço está cheio de cor, não é branco, logo, a rapariga não ama o rapaz. E se é branco, não tem como perder a cor... Ainda há quem os borde, Cristina? Adorava ter um.
Belos lenços, Cristina, sem dúvida. Lembro-me de os ver sempre à venda na excelente Feira de Artesanato da minha Vila do Conde, que decorre nas primeiras semanas de Agosto. Fica aqui a informação para o caso de Ana Vidal querer mesmo comprar um.
Já aqui postou o traje da Minhota, já aqui mostrou este lenço, mas para quando artesanato de Guimarães? Para quando bordados de Guimarães?
17 comentários:
A Cristina sabe que eu sou um bocado lento quando de poesia se trata, nunca escondi... Se prometer que não se ri, já que de tratante insensível não me livrarei de ser, no mínimo, pensado, digo-lhe que interpretação dei após a leitura das primeiras 2 linhas.
Ora, ora, Mike, isto é do mais básico que há: as bordadeiras escreviam exactamente o que sentiam, com erros ortográficos e tudo, sem elaborarem nada que fosse: sentimento puro, e isso sei que o Mike não é lento a abarcar, por mais que teime em dizê-lo :)
Está a ver? Já consigo vislumbrar um sorriso que não tarda vira uma risada impiedosa. Mesmo assim vou arriscar. Quando cheguei ao lenço branco, admirei-me por ter pensado que as bordadeiras, quando cansadas de amores não correspondidos, também mostravam um lenço branco, ao estilo "põe-te a andar daqui", como no futebol.
Bolas, já consigo ouvir as gargalhadas que chegam do Minho...
Quase as famosas "chicotadas psicológicas", Mike? Rio-me é das expressões futebolescas, isso sim :) :)
Mas que é uma associação bem apanhada, é- só que os lenços brancos dos namorados bem depressa ficavam cheios de cor, com tantos bordados ditados pelo bem querer das moçoilas :)
Simpática, a Cristina... eu a imaginá-la a conter as gargalhadas e com um riso abafado... :)
Querida Cristina,
é quase uma versão popular da peça da roipa da Amada que os cavaleiros andantes traziam junto a si. Aqui o pano é deles, mas com os bordados das moças torna-se também elo de uma certa simbiose.
Beijo
Qual riso contido e abafado, qual quê, Mike? Um riso à solta :)
É, Paulo, não me tinha lembrado desse paralelismo; mas, no fim de contas, os Antónios eram verdadeiros Cavaleiros Andantes...
Beijo
Cristina!! Andei à procura do lenço e só vi a imagem depois de procurar. aida estou a rir
Olá Júlia. Bem-vinda! Foi mais uma aselhice minha :); por não ter visto a imagem, também, é que voltei a postá-la :)
Beijinho
Adoro estes lenços do Minho, tão ingénuos e tão bonitos!
E a quadra, que delícia... uma contradição pegada: se o lenço está cheio de cor, não é branco, logo, a rapariga não ama o rapaz. E se é branco, não tem como perder a cor...
Ainda há quem os borde, Cristina? Adorava ter um.
Em Vila Verde, Ana, há quem os borde ainda, seguindo os desenhos originais; penso até que os vendem via internet
O site é: www.info@adereminho.pt
Obrigada, Cristina. Hei-de ir lá espreitar.
Beijinho
Belos lenços, Cristina, sem dúvida. Lembro-me de os ver sempre à venda na excelente Feira de Artesanato da minha Vila do Conde, que decorre nas primeiras semanas de Agosto. Fica aqui a informação para o caso de Ana Vidal querer mesmo comprar um.
Já aqui postou o traje da Minhota, já aqui mostrou este lenço, mas para quando artesanato de Guimarães? Para quando bordados de Guimarães?
Belíssima a poesia e belíssimo o lenço :-)
(e lento, o Mike, não há dúvida - riso abafado, o tal que ele estava à espera! ah! e gargalhadas...)
:-)))
Tiago, não perde pela demora; breve, breve :)
Fugidia, acho que essa " lentidão" do Mike é o fingimento do poeta que está dentro dele :)
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