sábado, 31 de maio de 2008
Postais antigos- A loucura da guerra
Tenho-o por cima da lareira.
Debaixo de um céu muito azul, uma menina de cabelo castanho-dourado, contempla a paisagem que alcança da janela, no fim de um rio de águas calmas. Aparentemente tudo é paz, e há uma grande harmonia no conjunto...
Paz ilusória, porque no céu surge um avião a lançar bombas, indiscriminadamente...
O Nuno deu-lhe o título «Momento de Civilização».
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11 comentários:
Obgd. Gostava de ter visto a lareira
XOXO
A objectiva da máquina não alcançava tudo, Nuno :)
Beijo
É justamente a massificação que despromove o terrível que há na guerra ao opressivo da vulgaridade niveladora pelo assassínio.
A guerra pode ser grande, no espírito chestertoneano de "um soldado digno do nome não combate por odiar o que tem em frente, mas por amar o que deixou atrás". Mas é preciso estarmos diante do combate pessoal, não já do massacre anónimo mediado pelas maquinetas.
Beijo, Querida Cristina
E cada vez mais a guerra é assim feita, Paulo...
Beijo
a guerra,"esse monstro..." dizia Pe A. vieira...
Lindo, realmente, o quadro.De quem é?
bejinho
Mesmo, Júlia!
É do Nuno Castelo-Branco; foi assim, aliás, quando o vi no site que mantém na Internet, que nos conhecemos.
Beijinho
tchi!
vou gostar mais dele :-))
hummm
a mãe dele também pinta (se não estou a confundir), filho de peixe...
vou ver se descubro o site.:-)
A mãe, fez aquele lindo desenho da bruxa-leva-meninos-que-não-comem a sopa, e pinturas sobre a vida em Moçambique, de onde são naturais.
Descobri o site numa visita ao «Estado Sentido», ainda não colaborava no blogue...
Estou como a Júlia e como a Cristina
Que beleza de quadro!
parabéns ao autor e à Cristina por o ter adquirido.
Beijinho
É bonito sim, Minucha. Gosto muito de vê-lo cá em casa.
Beijinho
Cristina, é melhor mudar o quadro, mas mantenha-o em lugar bem visível, que é muito bonito. Com tantas bombas, um dia acordo e a lareira... puf! A não ser que seja esse o propósito... hum, duvido. :)
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